Junho será um mês atípico, com riscos em abundância, sobre os quais as pessoas nem parecem tomar conhecimento. O VIX, índice de volatilidade, apresenta baixas seguidas, ao passo que os índices de ações (S&P, Dow Jones e Nasdaq) seguem em alta.
Então vamos aos fatos: no próximo mês, teremos vários acontecimentos, cujos resultados parecem previsíveis e, por isso mesmo, nos inspiram cautela. É como um time de futebol que entra em campo com o mantra de “já ganhou” para sofrer uma decepcionante e inesperada derrota em seguida.
Já no dia 2, teremos a reunião do ECB (Banco Central Europeu); no dia 15, é a vez do tão esperado FOMC, onde se decidirá o futuro das taxas de juros nos EUA. Logo em seguida, no dia 16, teremos o resultado da reunião do BoJ (Banco Central Japonês). No dia 24, é a vez da decisão do Reino Unido sobre a permanência ou não na União Europeia (apesar de toda a propaganda possível – e inimaginável – feita pelo governo, ainda há chances razoáveis do Reinu Unido sair do bloco). Por fim, para encerrar o mês, teremos as eleições gerais na Espanha no dia 26.
Novamente, o mundo está encarando como remota a chance de um “acidente”. Não temos tanta certeza assim. Por isso mesmo, estamos incluindo mais vez uma posição em VXX (ETN – Exchange Traded Note – que acompanha a movimentação do VIX), que tende a se apreciar em momentos de grande volatilidade e de queda dos mercados acionários.
Quando todos no barco estão no mesmo lado, o barco vira…