Após o surpreendente resultado nas urnas no último dia 23, o Brexit ganhou a votação por uma margem muito superior à esperada – o que nos leva a concluir que os institutos de pesquisa são meramente instituições que tentam influenciar os votos e não mostrar a real intenção de votos dos eleitores. Não importa se são ingleses ou brasileiros, o objetivo final é sempre induzir indecisos a votar de acordo com “o plano”.
Ficamos muito felizes com o resultado e estamos até pensando em mudar nossa ideia de que a votação não importaria muito e que o Reino Unido ficaria na União Europeia, como dissemos no nosso post do dia 7 de junho: O Reino Unido vai mesmo sair da União Europeia? Nele, dissemos que o Parlamento é soberano e ele é quem decide se o Reino Unido realmente sairá da EU, sem obrigação legal de seguir as decisão das urnas a esse respeito. Como o Parlamento é a favor da permanência do Reino Unido na EU, achávamos difícil tal manobra. Com a saída de Cameron do Governo, as portas se abrem para uma efetiva saída, o que acreditamos ser a melhor notícia não só para o Reino Unido, mas também para a Europa e para o mundo.
Acreditamos que o Reino Unido não só se libertou, mas também incentivou outros para que façam o mesmo. Como disse Farange no seu discurso de vitória, foi o triunfo contra os grandes bancos, as grandes empresas e os políticos que querem um Estado grande (praticamente todos).
Agora já se falam em plebiscitos na Itália, Holanda, Suécia, Bélgica, Polônia, Espanha, Hungria e França – algo impensável há pouco tempo. Até mesmo o Texas está começando a falar em um plebiscito para se separar dos EUA!
Essa vitória foi realmente importante e histórica se pensarmos que há pouco tempo houve a reunião dos Bilderberg, cuja pauta principal foi a saída do Reino Unido da EU. Além desses, houve personalidades do mundo inteiro se dirigindo à Inglaterra para dizer aos cidadãos britânicos o quanto eles iriam sofrer se saíssem (Obama, Bill Gates, Lagarde, Mario Draghi, Soros, Buffett, etc).
Estavam tentando pressionar o Reino Unido a entregar sua democracia e autonomia em troca de uma “segurança” irreal. Ameaças de todos os lados agora se provarão vazias, o que fará com que outros países possam seguir o exemplo inglês.
O que a UE é na verdade é poder sem representação, sem prestação de contas. Imagina um burocrata na Bélgica decidindo quais produtos podem ser usados em cada empresa, qual tinta usar, tamanhos para tudo, cores, etc – é o suprassumo da burocracia! Nem aqui no Brasil víamos isso! É uma tirania do grande governo, uma ditadura!
E quem é o presidente da UE? Alguém sabe? Na verdade são 4!!! Isso mesmo, são 4 presidentes!!! E quem faz o quê? Quem é responsável pelo quê? Alguém sabe os nomes? São todos apontados por burocratas, não votados por eleitores como qualquer outro político. Assim, não têm que dar satisfações a ninguém sobre seus atos. E os salários milionários? E os benefícios? E a maior vantagem de todas, a isenção de impostos?
O sonho dos globalistas tornou-se um pesadelo. Agora vão correr atrás do prejuízo. E já começaram os protestos das esquerdas contra o plebiscito. Claro, as esquerdas são totalmente a favor dos plebiscitos, desde que o resultado as agrade! Chamam os ingleses de racistas e dizem que as eleições foram decididas pelos mais idosos, contrariando o sentimento pró-Europa dos mais jovens.
Além disso, a primeira-ministra escocesa está ameaçando bloquear a saída do Reino Unido da UE, sugerindo que o Parlamento Escocês tem que aprovar tal decisão.
Temos uma visão diferente, achamos que agora o Reino Unido (com ou sem a Escócia) vai deslanchar!
Sabem quantas regulamentações existem para a fabricação de travesseiros somente? São mais de 100! E para óculos – mais de 200! Cerca de 50 leis regulando edredons e lençóis, mais de 30 para escova de dentes. E por aí vai… O peso dessas regulamentações é incalculável. Matou a indústria inglesa com legislações – e duvidamos que alguém as conheça por completo. Aliás, é bem provável que todos estejam quebrando alguma lei de alguma forma, ou seja, o Estado praticamente tem o poder de colocar qualquer cidadão na cadeia (ou dar a ele algum tipo de punição) por quebrar uma lei que ninguém conhece.
Agora que o Reino Unido se livrou (esperamos) dessas regulamentações e leis absurdas, esperamos a volta do progresso! Claro, como efeito imediato, é possível que haja demissões, inflação, desaceleração econômica e alguns reveses, mas, no longo prazo, achamos que todo esses problemas serão superados. Como já diz o ditado, não é possível fazer uma omelete sem quebrar alguns ovos. Em pouco tempo, a indústria do Reino Unido voltará a crescer! E trará mais progresso para o país, com mais empregos, inovações e crescimento.
Claro, terão a ajuda de uma libra mais fraca (caiu mais de 8% na sexta, dia seguinte ao Brexit). Se o enfraquecimento da libra era o que o Banco da Inglaterra realmente queria, missão cumprida!
Estamos felizes com a decisão e acompanhando os próximos passos dessa história que, sem dúvida, é a mais importante dos últimos anos!