No entanto, para especialistas do mercado financeiro os dados positivos não apontam melhoria do quadro econômico. O sócio da L2 Capital Partners, Marcelo López, explica que a expectativa para o trimestre era de queda de 0,5% no PIB. Para ele, a piora nos próximos meses é praticamente certa.
“Existem amortecedores nesses números e ainda não sentimos o peso das demissões do primeiro trimestre, graças ao seguro-desemprego e negociações com as empresas. Além disso, estamos observando mais demissões nesse segundo trimestre, o que trará impacto negativo em setores de imóveis e varejo. Os efeitos das altas dos juros e aumento de impostos também começarão a ser sentidos”.