Estamos acompanhando o mercado e as inúmeras oportunidades que se apresentam. Após um forte rally desde as eleições, os índices acionários dos EUA estão esticados, na nossa opinião. Assim, um trade óbvio seria comprar VIX (CBOE Volatility Index) e vender o S&P500 ou IWM (iShares Russel 2000 ETF).
Tentando ser um pouco mais criativos, estamos comprando puts de CAT (Caterpillar Inc.) e de NVDA (Nvidia Corp) para as contas que aceitam um pouco mais de risco, assim como comprando calls de FXB (Currency shares British Pound Sterling Trust). Achamos que a libra esterlina já apanhou bastante e a única coisa que aconteceu na Inglaterra após o Brexit foi o país crescer mais e mais!
Também estamos shorteando os Bunds, por achar que seus yields estão bem abaixo da taxa normal de inflação na Alemanha.
Apesar de várias oportunidades no México, estamos monitorando a situação com cuidado. Lembrando que os EUA correspondem a praticamente 80% das exportações desse país.
Continuamos com posições em ouro e prata e estamos confortáveis com elas. As mineradoras que temos em carteira já subiram quase 20% desde o nosso relatório no dia 13 de dezembro.
Nossa posição talvez mais controversa seja a compra de ações no Japão (Nikkei) em dólar. Achamos que as ações nesse país estão relativamente baratas e, com o BOJ comprando quase 6% do fluxo todo ano (ou seja, reduzindo a oferta), uma alta é esperada.
Nossa posição em bonds continua com duration baixo e pretendemos mantê-la assim para todas as contas. Como mencionamos no nosso blog do dia 19 de dezembro, esperávamos uma valorização dos títulos de 10 anos nos EUA, que ocorreu (e continua ocorrendo). Apesar disso, não estamos bullish em bonds e podemos ver ainda esse ano uma alta considerável nos yields. Cautela nessas horas sempre é bom!