No episódio de hoje, Marcelo López conversou com Fernando Ulrich, sócio da Liberta Investimentos, palestrante, autor do livro “Bitcoin: a moeda na era digital” e conselheiro do Instituto Mises Brasil.
Fernando conta sobre sua trajetória profissional, como vivenciou a grande crise financeira de 2008 e como teve seu primeiro contato com a Escola Austríaca a partir de então, mencionando figuras que o atraíram para o assunto, como Ron Paul e Peter Schiff.
Ulrich, que cursou mestrado em economia da Escola Austríaca em Madrid, explica como surgiu e se desenvolveu essa escola de pensamento econômico por meio de expoentes como Carl Menger, Eugen von böhm-bawerk, Ludwig von Mises e Friedrich Hayek.
Ele traça um paralelo com outras escolas de pensamento e esclarece por que os austríacos ficam excluídos do mainstream e do currículo das universidades, com menção à forma como enxergam a economia, o efeito das políticas públicas e a intervenção governamental.
Fernando, que é um entusiasta das criptomoedas, especialmente do Bitcoin, explica por que ele acredita no futuro das moedas digitais e aborda críticas relacionadas a elas, como volatilidade e funcionalidade como meio de troca e reserva de valor.
Quando o assunto é bolsa brasileira, Ulrich apresenta o case para o investimento em ativos de renda variável do Brasil, com considerações sobre as políticas públicas atualmente em curso, macroeconomia, composição do principal índice acionário local, fluxo de capital, participação de estrangeiros e responde se ainda vala a pena investir por aqui.
Sobre o dólar, Fernando dá uma explicação para o porquê de a divisa norte-americana estar no atual patamar frente ao real e fala quais as perspectivas para a moeda. Nesse contexto, ele ainda argumenta sobre a importância de se investir no exterior.
Ulrich comenta sobre os mercados globais e como a atuação dos bancos centrais e os movimentos recentes do Fed impactam os preços dos ativos mundiais. Ele discorre sobre existência de uma bolha de tudo (the everything bubble) e a repercussão que as políticas monetárias têm na sociedade geral e na política, além de tratar sobre como o Brasil reagiria na eventualidade de um crash.